alexzini
idade: 28
signo: Áries
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:: tudo ou nada aqui ::

Difícil entender o que sou e como sou, não estou aqui pra ser decifrada, gosto de ser um mistério, até mesmo pra mim. Não tentem entender meus textos, minhas poesias, não pensem muito, eu não pensei quando estava escrevendo. Escrevo pra desabafar sentimentos... tristezas que carrego sempre comigo, inerente à minha existência.
O melhor de se ler poesias é poder criar seus próprios textos e entender sua própria história de vida, levem pra vocês, não prendam as palavras em mim nem em vocês.
Não, não sou dramática, só levo meus sentimentos, minhas lutas às últimas consequências.
Por quê?? porque a vida não tem edição de cenas!

:: páginas amareladas ::


:: quem o vento me traz ::

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Neste ano eu aprendi...

É o que posso dizer do ano que agora termina. Aprendi muito em todos os anos, mas esse foi especial em cada pequeno detalhe, em cada dia.

Paciência foi o que realmente aprendi, comigo, com as pessoas e, principalmente, com a vida. Tive pessoas ao meu lado, pessoas longe e ao mesmo tempo tão perto que era doloroso não poder tocar.

Como as coisas acontecem sem que a gente perceba na hora, só olhando pra trás é que pude ter uma pequena idéia de como havia mudado e crescido. Pessoas ainda me decepcionam, eu também sei que decepciono, não melhorei tanto assim.

Como eu amei, perdão, amo. E como feriram meu coração, pela primeira vez alguém realmente me deixou sem que eu tivesse chance de dar algum motivo. “Motivo”, palavra que um dia vou conseguir tirar do meu vocabulário, cada um tem o seu e não sou eu quem vai julgar... “julgar”, outra palavra cruel, essa eu já não uso pra definir pessoas e atos.

Um dia me falaram que eu sou ingênua, inocente. Prefiro dizer que tenho fé nas pessoas, acredito em tudo de bom que elas podem dar, mesmo quando algo me faz pensar o contrário delas. Se um dia eu perder esse sentimento que me faz ajudar uma senhora a carregar uma sacola até sua casa, ou dar um sorriso pra uma pessoa que nunca vi prefiro não ser.

E vou continuar, em cada dia, de cada ano, fazendo mudanças em mim. Só em mim moram fantasmas cada vez menos assustadores, e em mim mora minha fé em tudo, mora minha força pra mudar o mundo, mesmo que meu mundo se resuma a poucas quadras e poucas pessoas das quais eu consiga tirar nem que seja um sorriso.


Na vitrola: Moby - Homeward Angle