:: tudo ou nada aqui ::
Difícil entender o que sou e como sou, não estou aqui pra ser decifrada, gosto de ser um mistério, até mesmo pra mim. Não tentem entender meus textos, minhas poesias, não pensem muito, eu não pensei quando estava escrevendo. Escrevo pra desabafar sentimentos... tristezas que carrego sempre comigo, inerente à minha existência.:: quem o vento me traz ::
:: Só um pouco de vida
Era uma vez um menino, um mundo, uma solidão. Não a solidão do sofrimento, mas a da proteção, de pensamentos e vida recolhida. Possuia o olhar distante, que não se definia entre a tristeza e o brilho intenso dos grandes sonhos. Não queria, não devia se misturar, seria perder a inocência, fazer o coração bater, se tornar visível. Seria como sentir, despertar da frieza da alma, do vazio da mente.
Mas não podia ficar assim, não queriam que ele ficasse assim, tudo o que construiu começou a cair, os grandes sonhos ainda estão lá, por trás dos olhos que agora conhecem o mundo, sente e vive. Sim, o coração bate.
Mas começa a sentir o peso de abrir a concha aberta, descobre que os vivos erram, sofrem e, o pior, fazem sofrer. Olha perdido enquanto tenta descobrir um significado, um caminho, uma redenção. Sente o frio do ar da vida, a dor de perder e não saber recuperar, a dor do amor. E, pela primeira vez, se arrepende por ter se deixado descobrir.
Aprende o que é preciso para viver, sim, pede perdão sem esperar nada de volta, só deixa o tempo passar, só deixa as aitudes limparem o espírito. Os olhos vazios voltam, mas com a certeza de que os sonhos que se escondem por trás dele são muitos maiores. Só espera...
Na Vitrola: Alanis Morissette - Everything (música do dia)